quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

O Estado de Transe - Alfa, Indução ao Transe e Rememoração do Sonho - Parte III (Final)

 Para uma melhor compreensão deste texto, recomenda-se que leia antes as partes I e II (PARTE I - PARTE II).

  A redução sensorial foi investigada em uma pesquisa descrita por Robert Ornstein em The PSychology of Consciousness. Quando sujeitos fitavam uma imagem fiz, depois de um certo tempo ela parecia desaparecer. Simultaneamente, ondas alfa eram registradas em seus eletroencefalogramas.

O ritmo alfa tem sido apresentado como característico da meditação e relaxamento profundo. Ornstein conclui que "uma consequência da maneira em que o nosso sistema nervoso central está estruturado parece, ser que, se a percepção é restrita a uma fonte imutável de estimulação, segue-se um 'desligamento' da consciência do universo externo.
 
    As instruções habituais para a meditação concentrada enfatizam isto." Pouco se conhece a respeito da neurofisiologia da percepção. Mas, as antigas técnicas de transe e contemplação de cristais sempre envolviam a redução da percepção sensorial, com frequência para uma fonte imutável de estimulação: a chama de uma vela, uma bola de cristal, um espelho negro, uma tigela escura com água ou uma espada brilhante.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

O Estado de Transe - Uso de drogas, A Sombra e Recordação de Sonhos - Parte II

Para uma melhor compreensão deste texto, aconselho primeiramente a leitura do texto I (clique aqui).

   
Estados de transe oferecem várias possibilidades além da projeção astral. O transe libera o tremendo potencial inerente à nossa consciência inaproveitada. Podemos ampliar nossa sensibilidade, crescimento e criatividade.
    No transe, somos mais sugestionáveis, um fato que sustenta os usos mais comuns de hipnose. A sugestionabilidade pode ser assustadora se a percebermos como sendo uma abertura para que as pessoas controlem e explorem outras. 
    
    Na realidade, o self ignora quaisquer sugestões que contradigam princípios éticos e morais ou desejos pessoais profundamente irraizados. A sugestão, por si só, não transformará a pessoa honesta em ladrão, nem tampouco alguém, contra sua vontade, em assassino. 

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

O Estado de Transe e suas Manifestações - Parte I

“Aqueles que buscam novos estados da mente – devotos
do controle da mente, entusiastas de grupos de encontro, os que
tomam drogas, médiuns, os que meditam – todos estão em uma
viagem para o universo interior tentando romper os limites da
mente socialmente condicionada. Se é aceitável ou inaceitável,
moral ou imoral, sábia ou tola, a mente do homem está se
movimentando em direção a uma nova evolução.”
Dra. Barbara Brown

   O universo é uma dança de energias, um uni-verso, uma canção única de ritmos e harmonias em constante transformação. sustentando a melodia do mundo físico existe rica interação de contrapontos e composições harmônicas. Vemos somente uma fração de faixa de radiação que forma o espectro;
ouvimos apenas reduzindo número de possíveis frequências de som. Comumente, tomamos consciência de uma melodia isolada; ouvimos exclusivamente o flautim em uma orquestra infinita.

Entrar em transe é mudar e expandir a nossa percepção: captar a batida dos tambores, os violinos soluçantes, o lamento dos saxofones, conhecer as harmonias entrelaçadas que são tocadas em novos tons e nos emocionarmos com a extraordinária sinfonia.
    Estados de transe, estados de consciência incomuns, têm sido nomeados de várias maneiras: expansão da percepção, meditação, hipnose, "ficando alto". Técnicas de transe são encontradas em todas as culturas e religiões - do cântico rítmico de um xamã siberiano às associações livres no divã de um analista freudiano. A ânsia em romper os limites da mente socialmente condicionada parece ser uma necessidade humana profundamente enraizada. Existe infinita variedade de possíveis estados de transe.