terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Os Aspectos Básicos dos Chakras – Introdução ao Estudo dos Chakras – Parte I

Na Shiva Samhita (cap.2), Shiva claramente exprime a conhecida afirmação yogue: “Assim como é no macrocosmo, assim será no microcosmo.” Ele diz:

dehe ‘smin vartate meruh saptadvipasamanvitah
saritah sagaras tatra kshetrani kshetrapalakuh
rishayo munayah sarve nakshatrani grahastatha
punyatirthani pithani vartante pithadevatah
srishtisamharakartarau bhramantau shashibhaskarau
nabho vayushcha vahnishcha jalam prithvi tathaivcha
trailokye yani bhutani tani sarvani dehatah
merum samveshtya sarvatra vyavharah pravartate
janati ya sarvam idam as yogi natra samshayah
brahmandasamsnaake dehe yathadesham vyavisthitah

Um aspirante ao Yoga deveria ver em sua própria espinha dorsal (meru) as sete ilhas (chakras), os rios, os oceanos, as montanhas, os guardiões das oito direções, os videntes (rishis), os sábios (munis), as estrelas e os planetas e todas as constelações, todos os lugares sagrados (tirthas), os lugares de poderes especiais (siddha pithas) e suas divindades, o Sol e a Lua, e a fonte primordial de criação, preservação e destruição.

terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Um breve Passeio pela História da Astrologia – Da Renascença ao século XX – Parte III (final)

Então pessoal, este é o terceiro e último texto da série sobre o resumo da história da astrologia. Se você está aqui mas não leu os outros textos é importante que os leia para uma melhor compreensão.  Aqui estão eles:
Mas vamos a parte III.

Renascença

A astrologia viveu um momento de grande prestígio durante o Renascimento. O número de astrólogos não parou de crescer e todas as pessoas, da alta sociedade às grandes massas, acreditavam na predição dos astros.
Em relação aos métodos, parece que pouquíssimos aspectos na correnta árabe-latina eram diferentes daqueles da Idade Medieval. No entanto, surgem pensadores que seguiam as ideias de Ptolomeu, que criticam o pensamento árabe e fazem
uma “reforma” na astrologia, seguindo a linha das obras de Kepler.


Uma guinada importante no pensamento renascentista foi a derrubada de da teoria geocêntrica por Nicolau Copérnico, mudando a ideia de que não é a Terra o centro do Universo, mas sim o Sol, de maneira que a Terra e outros planetas orbitam em torno dele. Apesar de a astrologia continuar fortemente ligada ao geocentrismo, essa mudança não fez com que a crença nas predições dos astros desaparecesse. 

Inclusive, o próprio Copérnico acreditava nas influências plantarias. Da mesma forma, tycho-Brahé – mestre de Kepler – não foi somente um astrônomo de renome, como também um astrólogo convicto na prática da elaboração de horóscopos. Como afirma Martha Pires: “É do ponto de vista da terra que percebemos os movimentos celestes. É da Terra que fazemos nossos referências e plasmamos infinitudes’.”
Na Renascença, poucos pensadores realmente condenavam a astrologia, e quando o faziam, a motivação era científica, e não religiosa.

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Um breve Passeio pela História da Astrologia – Da Grécia ao Ocidente Medieval – Parte II

- Para uma compreensão mais exata deste texto e do próximo, é interessante a leitura da parte I (clicar aqui). -
Grécia e Roma
 
Muito antes das conquistas de Alexandre, os pensadores gregos foram ao Oriente em busca de conhecimento. Platão e Aristóteles acreditavam firmemente na influência direta dos astros sobre os homens. Pitágoras, iniciado na Babilônia, introduziu a astrologia na Grécia. Sua obra Doutrina da harmonia das esferas, do século VI a.C., amplia o saber astrológico e astronômico até então desenvolvido.
Por volta de 300 ou 400 a.C., os caldeus se espalharam e levaram seu conhecimento consigo. Os gregos assimilaram com muita facilidade a cultura da Mesopotâmia, e começaram, então, a desenvolver a precisão dos cálculos e o rigor do sistema astrológico. Um exemplo disso foi Hiparco (160-120 a.C.), que introduziu na Grécia a circunferência de 360 graus e aperfeiçoou os cálculos relativos à precessão dos equinócios.