quinta-feira, 4 de junho de 2015

Sobre Rituais de Bruxaria Medieval - Parte I

[Texto extraído do livro O Feiticeiro e seu Aprendiz - Escritos herméticos desconhecidos. Escritos de Samuel Liddel MacGregor Mathers, John William Brodie-Innes. Organização e introdução de R. A. Gilbert. Título original do texto: Rituais de bruxaria]

Ao estudante da bruxaria medieval apresenta-se continuamente a questão: o que faziam, precisamente, as bruxas? O que usavam para produzir os efeitos atribuídos às suas conjurações? Além disso, qual era o seu modo de ver o mundo? Descontando os charlatães e os impostores, dos quais acredito que a Idade Média poderia apresentar safra tão abundante quanto a dos tempos modernos, o que pensava o genuíno bruxo, a bruxa, ou aqueles que se consideravam tais, sobre si mesmos e a respeito de sua arte e poderes? Quais eram, enfim, as suas experiências?

Os relatos de suas vítimas são apresentados nos julgamentos com pormenores suficientemente amplos. Os rituais, em grande parte, podem ser reconstituídos. Alguns são fartamente expostos no Grade Grimoire e registrados por Tritêmio e outros. As confissões de bruxas conhecidas, notadamente as de Isabel Goudie, que são talvez o mais fértil depósito de fórmulas medievais, provam que os rituais mais antigos ainda eram praticados no século XVII. Mas as adulterações e omissões indicam terem eles sido transmitidos oralmente e repetidos, de cor, com escassa compreensão de seu significado. Antes, podem, que possamos entender a bruxa como pessoa viva e palpitante, devemos saber, não só o que ela dizia e fazia, mas o que ela pensava disso. 


De que modo, efetivamente, ela encarava a bruxaria e o que a induzia às práticas. Aqui são de extremo valor as experiências daqueles que fizeram atualmente experimentos com magia cerimonial, se é que podemos lançar mão deles. Mas, via de regra, são difíceis de obter. Conversei com muitas pessoas que declaram ter poderes ocultos, ou conhecem outras que os têm, mas elas geralmente dizem, vaga e grandiloquentemente: “Eu poderia, se quisesse.” Há meias-insinuações de coisas maravilhosas, mas nada de tangível. O estudante sério deseja mais que isso. Podemos multiplicar contos fantásticos e experiências estranhas at nauseam, mas de modo geral, elas não nos levam muito longe da investigação científica.

Naturalmente estão livres para todos que queiram experimentar quaisquer dos velhos rituais que foram preservados, mas isso se assemelharia a experimentos ineptos com venenos, desconhecendo-se sua natureza e seus antídotos. Os resultados, ou seriam inteiramente negativos, o que nada provaria, ou haveria um perigo considerável. À guisa de ilustração, talvez me permitam registrar uma experiência pessoal, feita quando menino, com a confiança temerária e a indiscrição de magia negra, extraída de um velho livro, apanhado, Deusa sabe onde, ao qual decerto não deveria ter tido acesso. Os pormenores da experiência e seu resultado estão ainda nítidos na minha memória, após cinquenta anos. De onde provinha a fórmula, não sei; estava provavelmente adulterada ou era forjada – mas tomei-a literalmente. 

O nome-chave era Asmodeus Szathan, que devia ser escrito em pergaminho virgem, com cálamo de pena de ave, com sangue de corvo e, sob ele, o meu nome, escrito com sangue de pombo. Eu não sabia o que vinha a ser pergaminho virgem, mas consegui um pedaço novo e fiz a inscrição no pergaminho, de acordo com o que era exigido. Este devia, em seguida, ser colocado num
recipiente fechado e escuro.

Escolhi uma garrafa e arrolhei-a com força. Devia, depois, andar sete vezes à roda, no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio, repetindo os nomes e intimando-os a entrar no recipiente. Apareceria então um Espírito familiar, que seria meu escravo para fazer o que eu mandasse.

Com a mente repleta das Mil e uma noites, de Efrites e de Gênios, preparava-me para exigir todas as maravilhas de Aladim. Mas nada aconteceu. Um tanto desapontado, mas sem perder a coragem, coloquei a preciosa garrafa sob me travesseiro. Assim que peguei no sono, uma forma escura me pressionou e enrolaram-se longos tentáculos em torno da minha garganta. Acordei arquejando, absolutamente incapaz de respirar, por mais que lutasse. 

Com um esforço tremendo, consegui fazer o sinal da Cruz e iniciar o Pai Nosso; a pressão começou a diminuir, e eu me senti capaz de arrancar um suspiro angustiado. A sensação, porém, era de dor extrema. Era como se eu tivesse engolido uma bola de crina que lentamente estivesse sendo extraída, pêlo por pêlo, através de nervos dilacerados. A garrafa se quebrara. Consegui atirá-la pela janela e, no que diz respeito à fórmula, não contei para ninguém, queimando o pergaminho revelador. Minha família diagnosticou um pesadelo impressionante e o médico referiu-se eruditamente a nervos esgotados, globus histericus e a mais alguns termos do jargão profissional. Administrou sedativos. É claro que ele nem suspeitava da fórmula. Mas creio que, mesmo que soubesse, não mudaria de opinião. 

Eu, naturalmente, estava adequadamente apavorado e, ajuizadamente, abandonei a magia negra por algum tempo. Muitos anos depois, ao ser apresentado a um psicometrista a quem devia testar, escrevi os mesmos nomes num pedaço de papel e coloquei-os num envelope selado, entregando-os a ele. Imediatamente ele revelou que estava sendo estrangulado e atirou fora o papel, recusando-se a continuar. 

Eis por que creio que pode ter havido em tudo isso mais do que o médico podia imaginar. Não há dúvida, porém, que, se eu tivesse obtido no meu ensaio uma ínfima parcela de êxito, eu teria repetido a experiência e ido mais além. Alguma coisa semelhante pode ter levado muitas bruxas a iniciarem suas práticas. As confissões, quase invariavelmente, demonstram um forte desejo de ter poder, aliado, não raro, a uma curiosidade insaciável e a um tédio intenso, provocados por uma vida aborrecida e destituída de colorido.

Admitindo quais os efeitos físicos definidos que se seguem à recitação de um ritual com atos apropriados realizados por uma bruxa, é possível indagar em que medida o ritual tem algum efeito, além de estimular e intensificar a vontade e a imaginação da bruxa. Diversas bruxas do tempo de Isabel Godie afirmam que os encantamentos não possuem nenhuma eficácia, a não ser quando ensinados pelo Diabo e a não ser que a bruxa tenha autoridade para lhe usar o nome. Por outro lado, porém, está registrado por testemunhas independentes que o encantamento do “Cavalo e do Chapéu” pode ser utilizado por qualquer pessoa. Um professor registra gravemente que, numa ocasião em que muitos rapazes brincavam ao lado de uma igreja, um deles gritou: “Cavalo e chapéu com o meu cocuruto”, e o seu chapéu, no mesmo instante, foi carregado pelo ar e atirado para o outro lado da igreja.

Que o mesmo se aplica aos nomes, quem quiser pode experimentar por si. Muitos livros sobre o ritual de magia revelam os nomes dos anjos e demônios que governam certos humores e emoções, como raiva, a vingança, o ciúme, o amor, etc. Ao despertar ou ao agitar-se uma certa emoção, repete-se enfaticamente o nome e tenta-se imaginar uma figura intensamente comovida e inflamada por essa emoção. 
Depois de algum tempo, o nome involuntariamente despertará a emoção e, em alguns, casos, o nome, mesmo pronunciado silenciosamente, despertará a emoção em outra pessoa. Isto, naturalmente, pode ser explicado de vários modos. Associação, ondas cerebrais, seja lá o que for. Mas o resultado surge com demasiada frequência para ser questionado. 


E bem podemos imaginar que uma futura bruxa, ao aprender essa fórmula tão simples e ao descobrir que funciona, embriague-se com a ideia do poder e passe de uma fórmula para outra. Uma das bruxas de Crook of Devon, em Kinross-shire, registra em sua confissão que, tendo certa vez praticado a invocação de nomes, esta se tornou de tal modo fascinante que, fosse qual fosse sua intenção, não podia deixar de experimentar a formula, assim que determinada hora soasse. 

O alvoroço de ser capaz de fazer brotar uma determinada emoção em si mesma, e ver surgir essa mesma emoção em outra pessoa, a emoção que mantinha e estimulava a seu bel-prazer, isso dava-lhe uma sensação irresistível de poder, embora soubesse perfeitamente que não demoraria a ser apanhada e a pagar caro pelas peças que pregava. Uma dessas bruxas deixou registrada a bárbara alegria com que provocou uma briga entre os vizinhos e observou, de sua janela, uma luta livre na rua da aldeia.

Na maioria dos casos, parece ter sido um pequeno sucesso que conduziu a outras experiências. Conforme me relataram, o caso frequentemente é o mesmo no que diz respeito aos curandeiros espirituais de nossos dias. Surge um desejo fervoroso de curar uma pessoa doente e a convicção de poder fazê-lo; coloca-se a mão na pessoa doente e há uma recuperação rápida. Um novo experimento também é bem sucedido, e com isso cresce a confiança. Tais pessoas aprendem rituais simples, que intensificam a vontade e concentram o desejo de fazer o bem, utilizam nomes apropriados, talvez de santos, e seguem-se resultados quase miraculosos. E este poder, que pode ser utilizado para o bem, tem potencialidade também para o mal, se houver vontade para o mal. 

As confissões de tantas bruxas medievais não deixam dúvida de que algo parecido com isso estava na origem de grande parte da bruxaria do velho mundo e, nota-se que, em todos os casos onde se conseguiu uma confissão plena, existe a afirmativa de que foi a descoberta do poder de afetar outra pessoa que deu o primeiro estímulo, vindo depois o aprendizado dos encantamentos e dos rituais. Trata-se do reverso da crença popular de que a futura bruxa aprendia as fórmulas com o Diabo, ou com algum estudante mais adiantado dos mistérios, e assim começava a brincar com fantasmas. Perguntei certa vez, a um amigo, possuidor de consideráveis poderes psíquicos, se havia regras para os conseguir. Replicou ele:

— A primeira lei e a mais essencial é a confiança completa. Se você duvidar do seu poder de sucesso, você falhará. Tomemos um caso bem simples: tu estás andando pela rua, atrás de um amigo e, por um impulso súbito, crê que ele se voltará e olhará para você. Ele realmente o faz. Talvez você fique assombrado e tente de novo. Então você falha. Por quê? Porque você está fazendo isto apenas para experimentar, e não sabe se terá êxito. Sua mente está dividida. Todavia, trata-se de um ato simples, que qualquer pessoa pode realizar e não tem nada de realmente oculto; é como um motor a gasolina, que você pode acionar com uma chispa bastante forte. Consequentemente, até adquirir prática suficiente, você não deve dizer a ninguém o que vai fazer. Isso abriria o experimento à contra sugestão, e a possibilidade de falha. A chispa não seria suficientemente forte. Nenhum resultado se seguiria.

A cautela extrema, no tocante ao sigilo, inculcada nas bruxas dos tempos antigos, quanto aos desígnios e métodos, é atribuída, habitualmente, ao medo das perseguições. Mas é possível que ele seja muito mais antigo e muito mais oculto do que geralmente se supõe. O silêncio que que insistiam tão fortemente os Antigos Templários, os Maçons e os estudantes da magia cerimonial constitui parte essencial dos trabalhos ocultos e é necessário ao êxito da bruxaria.

Como, perguntamos nós, as próprias bruxas consideravam seus trabalhos bem-sucedidos? Aqui é preciso distinguir. A camponesa comum, sem cultura, que se tornou bruxa, tal como tentei indicar, parece ter pensado pouco ou sequer ter cuidado das consequências de seus atos. Sentia um arrebatamento feroz em exercer os estranhos poderes que a fascinavam, à exclusão de todas as demais considerações. Alguns dos exercícios envolviam agudas dores físicas.

Uma das bruxas de Salem relata que a mandaram agachar-se, com uma perna dobrada sob si, numa posição que lhe causava cãibras, todas as tardes ao pôr-do-sol. Passava o dia com medo desse exercício, que era muito doloroso, e resolveu firmemente não o fazer mais. Mas, aproximando-se a tarde, começava a desejar que chegasse a hora: “Só um ou dois minutos hoje, pela última vez, e depois nunca mais” dizia consigo. 

E ao pôr-do-sol vinha o prazer de apanhar o estribo de ferro que lhe segurava o pé na posição agachada e um alvoroço crescente, com batidas de coração, à primeira pontada de dor. Depois, se indagava quanto tempo suportaria e resolvia contar às centenas; jurando que ao ultrapassar uma centena deveria completar a próxima, e assim por diante. Psicologicamente, imagino que um sentimento de poder acompanhava a conquista do corpo e que nisso estava a fascinação. 

Dessa bruxa, ficou registrado que possuiu grandes poderes para o mal e prejudicou muito as pessoas que a ofenderam. Mas os exercícios iniciais, segundo se próprio relato, não haviam sido empreendidos com qualquer objetivo ulterior, mas pode seu próprio fascínio. A força da vontade vigorosamente desenvolvida, que lhe dominou o próprio corpo, foi dirigida para o mal, por um ciúme venenoso, contra uma vizinha. Um experimento de maldição bem-sucedido, levou a outros. As fórmulas e os ritos atravessaram-lhe o caminho, segundo as aparências, acidentalmente a princípio; depois, avidamente buscados e assim emergiu do treinamento a bruxa negra, totalmente equipada. 

Este relato, a seu modo tão esclarecedor, foi escrito pelo Sr. Robert Calef, negociante de Boston (EUA), em 1695, e publicado em Boston, em 1828. Creio que o Sr. Cotton Mather alegava ter sido testemunha ocular dos poderes dessa bruxa, mas até agora não consegui encontrar uma prova do fato.
Isso parece responder aos que perguntam por que, tendo as bruxas tais poderes, permanecem em esquálida pobreza e na obscuridade. Elas não buscam nem a fortuna nem o luxo. A excitação nervosa causada pela prática da bruxaria, em suas primeiras fases, possuía uma fascinação
que era um fim em si mesma e, mais tarde, o prazer que sentia no ódio, na vingança, no amor ou no ciúme, era uma meta suficiente ou, no caso da bruxa branca, o motivo era o puro desejo de fazer o bem.

Relatam ainda partes desconcertantes dessas antigas confissões, que se relacionam com as experiências de bruxas que viram os resultados de seus encantamentos e formulas que testemunharam acontecimentos que aparentemente transcendiam as leis naturais e que nos inclinamos a registrar como ilusões ou puras mentiras. Alguns desses casos, de fato, podem ter acontecido como o resultado da ação de leis naturais desconhecidas, tais como as que hoje em dia encontramos ocasionalmente. Além de mim, muitas outras pessoas têm visto em sessões espíritas coisas a se moverem ser a intervenção da mão do homem, em aparente contradição às leis da gravidade. 

Mas, admitindo que todas as fraudes sejam eliminadas, e todas as condições para um teste sejam perfeitas, a conclusão natural é a de que nos confrontamos com uma força material, capaz de realizar trabalhos materiais, de cuja natureza nada sabemos mas que está tão aberta à explicação e ao exame científico como qualquer outra forma de material. Muitas das experiências registradas nas confissões referem-se, aparentemente, à levitação pra e simples. 

Do mesmo modo que uma pessoa do círculo de North Berwick afirma que foi totalmente erguida em sua cadeira e carregada para outra sala. É verdade que uma outra pessoa do mesmo círculo afirmou ter visto o Diabo carrega-la, a ela e aos outros demais. Mas sem sessões espíritas, hoje em dia, dizem-nos que “os espíritos” movem as cadeiras e outros objetos, sem razão a não ser a de demonstrar que “eles” estão presentes. Talvez seja mais fácil presumir, tanto no caso dos covens como no das sessões, que há uma força ainda desconhecida, acidentalmente posta em movimento. As visões, porém, que dir-se-ia terem realmente valor oculto, por esclarecerem as concepções mentais da época, ocorrem na medida em que as percebemos, entre o sono e a vigília; e deparamos com o sonho e a realidade tão intimamente enredados, que não é possível desemaranhá-los. 

Assim é que uma bruxa branca acusada de curar e condenada à fogueira, sonha, enquanto espera na prisão o dia da execução, com um belo rapaz que aparece e lhe dá uma rosa, assegurando-lhe que ela não sofrerá nenhuma dor. Ao acordar, ela vê que a rosa está lá e sobre à fogueira sem um tremor, “assistida pelo seu Mestre, o Diabo”, conforme diz a crônica. Acontecesse isto na Itália católica e medieval, e não na Escócia presbiteriana, a bruxa teria sido canonizada e sua história seria largamente difundida, em vez de relegada a um obscuro manuscrito e quase que totalmente esquecida.


Por outro lado, as bruxas do coven de Isabel Goudie saíam em cavalgadas e expedições longínquas, embora sempre acordassem na própria cama; os testemunhos subsequentes, contudo, demonstraram que, pelo menos em alguns casos, as coisas que imaginavam ter feito apenas em fantasia haviam sido concretamente realizadas. Estas coisas são hoje em dia cotejadas com as experiências de pessoas que sonharam visitar amigos ou parentes em algum campo de batalha, e ouviram depois que verdadeiramente haviam sido vistos nesse lugar, em sonho ou visão; o ponto mais notável dessas experiências é a sua impressão de total naturalidade. 

E nesses momentos, entre o sono e a vigília, é que, segundo parece, ocorria maior número de visões das bruxas e neles as fórmulas eram ensinadas. Nesses momentos é que ocorria a maioria das comunicações com o Diabo; e, então, a bruxa, em dia e hora apropriados, conseguia realizar a jornada para o Sabath das Feiticeiras. Seria tudo sonho? Pelas descrições que nos foram deixadas em várias confissões, é claro que as bruxas achavam que não. Nas práticas comuns, havia a fascinação, a embriaguez, o louco arrebatamento. 

O efeito disso no cérebro é provável que não se distanciasse muito do efeito da embriaguez alcoólica, ou talvez devêssemos dizer da do haxixe, mas obtida de modo simples e fácil e acompanhada de visões extáticas. A presença física do Diabo (ou o que fosse isso, na realidade) aumentava erroneamente a delícia da embriaguez e sua culminância acontecia nos festejos de Sabath. Muitos se poderia dizer sobre isso. 

Os vestígios indubitáveis foram resumidos em brilhantes descrições, por Goethe na Alemanha, por Merejkowski na Itália renascentista, por Max Hueffer na Inglaterra e também em parte, por Harrison Ainsworth em seu Lancashire Witches [As bruxas de Lancashire], mas nada disso é, na realidade, muito convincente. Mal e mal eles captaram o pensamento das bruxas e deixaram apenas a impressão de um fulgurante pesadelo. Existem, todavia, descrições de bruxas que afirmam ter estado num Sabath e é possível que sejam verdadeiras.
Parte II disponível AQUI

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